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Educação | 21/03/2019

A importância da luta pelos direitos igualitários e a inclusão das crianças com Síndrome de Down no Paulista

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Hoje é dia de conscientizar as pessoas sobre a
importância da inclusão social para aqueles que possuem a Síndrome de Down,
pois o principal propósito desta data, é promover um debate social sobre o
assunto e dar visibilidade a essas pessoas. Em 2015, as escolas do Paulista
tinham apenas 15 crianças que precisavam de uma atenção especial. Hoje, matriculados a rede municipal de
ensino contabiliza cerca de 600 estudantes com algum tipo de deficiência.
Dentre estes, 25 alunos possuem Síndrome de Down. Dando suporte no aprendizado
desses alunos, ao todo, 300 profissionais especializados atuam como apoio em
sala de aula e 32 professores estão voltados ao Atendimento à Educação
Especializada (AEE).

A Síndrome de Down é uma alteração do material genético,
e os motivos para a ocorrência dessa mutação ainda são desconhecidos, mas,
estudos comprovam que esse desenvolvimento se inicia na gestação, quando no
embrião são formadas células com 47 cromossomos, e a maioria das pessoas
possuem apenas 46 cromossomos.

É importante saber que quem tem Down pode ler, escrever,
trabalhar e aprender sobre tudo. Por isso se fez necessário selecionar uma data
no calendário para conscientizar a população sobre essa capacidade que é
colocada em dúvida no dia a dia das pessoas.

A Educadora da rede de ensino municipal do Paulista,
Lidiane França, afirma que nas escolas da cidade, cada aluno recebe um
atendimento de acordo com suas particularidades. “Para as crianças com Síndrome
de Down que precisam, buscamos facilitar a aprendizagem de forma integrada com
nossa equipe de docentes, auxiliares e psicólogos. As crianças estudam pela
manhã e à tarde são atendidas na sala do Atendimento Especializado”, ressaltou.

Dados do IBGE apontam que, aproximadamente 300 mil
pessoas têm Síndrome de Down no Brasil, e a inclusão de todos na vida escolar e
profissional aumentando as possibilidades de desenvolvimento físico e
psicológico, reforçando na sociedade o respeito a qualquer tipo de diferenças.











Não há uma receita para ensinar crianças nas escolas,
mas a recomendação dada aos educadores e a população em geral é, além de
socializar os pequenos coleguinhas, a de conhecer de forma individual cada
pequeno com Síndrome, percebendo como cada um aprende e valoriza suas singularidades.


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