Ação educativa busca combater a violência contra a mulher em Paulista

Uma ação educativa com a finalidade
de combater a violência doméstica e familiar aconteceu nesta terça-feira
(27.11), nas ruas do Centro de Paulista. A atividade levou o tema “Violência
contra as mulheres, PARE essa covardia” e foi realizada pela Secretaria
Executiva de Políticas para as Mulheres do Paulista em parceria com a Delegacia
da Mulher. O movimento faz parte da campanha dos 16 dias de ativismo, que
começou dia 25 de novembro, por conta do Dia Internacional da Não Violência
Contra as Mulheres, e segue até dia 10 de dezembro, que é o Dia dos Direitos
Humanos.



A abordagem, que aconteceu nas redondezas da Rua Siqueira Campos, no Centro da
Cidade, além de sensibilizar a população sobre o combate à violência contra a
mulher, buscou passar orientações e estimular que casos de violência sejam
denunciados. Durante a ação, as equipes das duas instituições abordaram as
pessoas com panfletos educativos sobre direitos das mulheres, abuso sexual e a
Lei Maria da Penha.

A dona de casa, Marilena Bezerra,
estava passando pelo local e comentou a iniciativa. “Gostei muito de ver esse
pessoal aqui lutando por nós mulheres. Além de relembrar a sociedade que
violência contra a mulher é um crime, essa mobilização pode até fazer a mulher
que esteja sofrendo violência ter coragem de denunciar”, falou.

Segundo a Delegada da Mulher do
Paulista, Fabiana Leandro, a Delegacia e a Secretaria estão juntas no combate a
violência. “O município de Paulista tem uma delegacia especializada no
atendimento à mulher. Estamos de portas abertas para atender essas vítimas da
comunidade. Nós da delegacia e o pessoal da Secretaria podemos ajudar essa
mulher”, disse.

A secretária executiva de Políticas
para as Mulheres, Bianca Pinho Alves, falou sobre a atividade. “A gente
faz campanhas desse tipo várias vezes durante o ano sempre com o objetivo de
dar visibilidade ao enfrentamento à violência. A política pública para as
mulheres é uma prioridade da gestão e precisamos cuidar desse público porque a
gente quer uma sociedade melhor”, explicou.