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Segurança e Mobilidade | 05/05/2017

Fórum de Combate à Violência e às Drogas reúne alunos, pais e professores da rede pública em Maranguape II

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Com o objetivo de avançar na luta contra a violência e contra as drogas, foi realizado, na tarde desta sexta-feira (05.05), o terceiro encontro do Fórum Comunitário de Prevenção à Violência contra a Juventude e às Drogas. Desta vez, o evento ocorreu na escola estadual Professora Maria Alves Machado, no bairro de Maranguape II, no Paulista. Outros três encontros futuros serão realizados ainda, nos bairros de Paratibe, Jardim Paulista, do Nobre.

 

Em Maranguape II, encontro reuniu estudantes, pais, funcionários, professores, e representantes do Conselho Tutelar, Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil. A ação, que ainda será realizada em outras localidades, teve o intuito de debater a construção de políticas públicas de combate à violência na localidade e no município, além de sugestões para o Plano Municipal de Segurança.

 

De acordo com o secretário de Segurança Cidadã e Defesa Civil, Manoel Alencar, um dos  grandes avanços para a segurança na cidade foi o lançamento do aplicativo para dispositivos com o sistema Android, o Paulista Conectada. Na ocasião, Alencar apresentou o balanço bastante positivo em relação ao uso do aplicativo, e nos resultados. Ao todo, foram registrados em um mês: 24 assaltos, 25 ocorrências de consumo e tráfico de drogas, 4 acidentes de trânsito, 4 ocorrência de violência contra a mulher, e 74 ocorrências de iluminação pública.

 

“A intenção do nosso prefeito Junior Matuto é justamente minimizar a violência que hoje aflige toda a cidade do Paulista e a todo o Brasil. Estamos buscando para Maranguape II a implantação de uma delegacia, para que possa servir a toda a região, para que antes que o crime aconteça a gente possa ter algo que venha a coibir tanta violência,” anunciou o secretário.

 

Para o estudante Arthur D’Ávila, de 17 anos, que é presidente do Grêmio escolar da unidade de ensino, a importância de um evento como esse se dá pelo conhecimento que os jovens estão recebendo. “É importante saber que existe uma lei que protege eles, que serve para disciplinar e que eles estejam cientes de que tudo que eles fazem tem consequências, não é? A gente sabe que o adolescente está crescendo, e muitas vezes eles são influenciados dentro da própria escola a entrar nas drogas e na vida errada, e esse projeto é bom para mostrar para eles as consequências desses atos”, alertou o rapaz.

 

A conselheira tutelar da área do Centro, Laudicea Lira, elogiou a iniciativa. Para ela, o debate em torno desse assunto pode gerar bons frutos para a construção de uma política de segurança para a sociedade como um todo e principalmente para a juventude. “A gente tem certeza que se a gente fizer o nosso ‘pinguinho d’água ’, mesmo sendo pouco, eu sou esse ‘pinguinho’, e se a gente não fizer nossa parte o oceano vai sentir falta. Eu faço meu trabalho, amo o que faço e estou aqui para lutar em prol das crianças e adolescentes do meu Paulista”, declarou emocionada.


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