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Meio Ambiente | 19/02/2019

Meio Ambiente do Paulista monitora desova das tartarugas marinhas na Orla do Janga

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Um novo ninho com mais 175 ovos
de tartaruga marinha foi localizado na manhã desta terça feira (19.02), na Orla
do Janga. A ação contou com a participação da população que indicou aos
técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Paulista, (SEMMA), o local onde
possivelmente a tartaruga havia desovado. Com o intuito de proteger os ovos, os
técnicos transferiram o ninho para um local mais seguro, onde a maré cheia não
inundasse o local.

Entre os meses de setembro a
março, por toda a costa brasileira, acontece o período de desova e nascimento
de tartarugas marinhas. O anoitecer, quando a temperatura da areia esfria, é o
horário preferido para a desova. Utilizando as nadadeiras como pás, elas
constroem as chamadas “camas” e posteriormente, o buraco para a colocação dos
ovos. Os ninhos têm em média 170 ovos.

De acordo com o gestor ambiental,
Herbert Andrade, este ninho foi encontrado em uma condição diferente das
outras, onde o mar está com o nível acima da areia, a transferência de lugar
foi necessária para que os ovos não fossem levados pelas ondas.

Herbert aproveitou a oportunidade
para passar algumas dicas para que a população contribua com a preservação
desses animais. “É importante que as pessoas deixem os ninhos nos locais onde
acontecerem às desovas. A sensibilização e a educação ambiental da população
são essenciais para a preservação das tartarugas. È importante que as pessoas
não mexam ou tentem interferir nos ninhos quando encontra-los. O que deve ser
feito nesse caso é acionar a SEMMA, órgão responsável pelo monitoramento das
tartarugas aqui no município, através do telefone 3433.1311,” concluiu.









A identificação desses ninhos
conta com o apoio de moradores preocupados com a preservação da natureza. Este
ninho, por exemplo, foi encontrado por integrantes da ONG Amor Abraça, coordenada
por Amaro Josinaldo, que vem desenvolvendo um papel importante na identificação
dos últimos locais de desova monitorados pela SEMMA.


Imagens: