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Educação | 27/04/2018

Novas formas de aprendizado e o despertar do aluno para a leitura

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Se existe um grande desafio para um educador, dentre tantos que permeiam o cotidiano desse profissional, esse desafio é o de despertar o amor à leitura  e maior interesse pelos estudos por parte dos estudantes. Em tempos de tecnologias avançadas acessíveis à juventude, estimular a prática da leitura se mostra uma tentativa árdua. Então, como fazer para que o aprendizado se torne prazeroso ao ponto de vencer todo e qualquer obstáculo? Felizmente, não é difícil chegar a esse objetivo, contanto que haja vontade por parte da gestão de ensino e por parte dos profissionais da educação. 


Para o professor Gláucio Ramos, que é coordenador de Linguagem dos Anos Finais do Ensino Fundamental da Educação do Paulista, a questão não é o aprendizado, e sim, o ensino e como ele vai ser apresentado ao aluno em sala de aula. Para isso, ele defende que é preciso o professor repensar o seu método, de maneira a fazer com que o aluno perceba o sentido no que está sendo ensinado, dentro de sua realidade dentro e fora da escola, para assim, desenvolver uma paixão pelo aprender. 


Como exemplo disso, Gláucio explicou que, sabendo dos principais problemas que uma comunidade apresenta, seja com drogas, violência ou até mesmo de infraestrutura, saneamento, dentre outros, uma boa oportunidade de estimular esse interesse é debater esses assuntos nas aulas. 


“Por quê não olhar para essa realidade e trazer para a sala de aula? O cotidiano do aluno deve ser debatido em sala de aula. E o importante também, é que as práticas escolares, saiam dos muros da escola, para que a realidade se reapresente na sala de aula. Com isso, o aluno vai entender que aquilo que ele aprende tem significado, tem sentido e tem intervenção direta na sociedade”, ressaltou o professor.


Para sair da mesmice  e propor novas ideias para fortalecer e inovar o ensino, a Secretaria de Educação do Paulista vem trazendo diversos projetos para o incentivo à leitura e aos estudos. São várias ações, como a Parada da Leitura, Leitura na Esquina, com ações de leitura a cada 15 dias, dentre outros, como detalha o professor. 


LEITURA NA ESQUINA


Além de atuar na rede municipal de ensino, Gláucio é idealizador de um projeto, o Leitura na Esquina. A ideia já foi posta em prática, e consiste em percorrer as escolas da Rede Municipal, com uma espécie de biblioteca móvel, incentivando o hábito e o gosto pela leitura. 


“O aprendizado é parte do desejo. Andar é instintivo, comer é instintivo, já o conhecimento cultural não é instintivo. Você precisa ser estimulado para que esse conhecimento se construa. Então, a educação trabalha em paralelo entre a emoção e a razão. Então, trabalhando com essa amorosidade, como Paulo Freire diz você consegue conduzir o sujeito até a construção do conhecimento,” concluiu. 



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