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Educação | 16/04/2018

Estudantes do Paulista participam da Semana dos Povos Indígenas

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Preservar e manter viva a cultura dos Índios: com esse foco, os estudantes da Escola José Firmino da Veiga e Hanz Hering participaram da Semana dos Povos Indígenas, na manhã desta segunda-feira (16.04). O evento que foi promovido pelo Espaço Ciência, em Olinda, visa capacitar os alunos para que eles possam multiplicar conhecimentos culturais nas escolas da rede municipal.

Durante a ação, os alunos participaram de oficinas de pintura corporal, jogos lúdicos, dança cultural e um momento de bate papo com os índios da tribo Fulni-ô, de Águas Belas, parceiros do Espaço Ciência, que estarão realizando as atividades. Com toda essa programação, a garotada obteve informações novas sobre os povos indígenas como a forma naturalista de viver, preservação da natureza, medicina e arte que serão compartilhadas com outros estudantes do Paulista. 

A Semana dos Povos Indígenas é uma tradição mantida pelo Espaço Ciência e acontece sempre no mês de abril em alusão ao Dia do Índio. A coordenadora do evento, Roberta Cristina, comentou que o objetivo da ação é resgatar tudo sobre a cultura indígena não só de Pernambuco, mas de forma geral. “Todos nós brasileiros temos DNA Indígena, por isso é relevante levar essa noção para os estudantes, na tentativa de manter acesa a chama desse povo que muito contribui com a nossa cultura”, afirmou Roberta.

A tribo Fulni-ô é a única que ainda mantém o dialeto original entre eles. Para o índio Thafkhêa Fulni-ô, essa é uma oportunidade de fortalecer todas as raças existentes no Brasil. “É importante lembrar que além de índios, somos seres humanos, pois fomos alvo de preconceito por muito tempo. Então, buscamos levar o nosso trabalho para divulgar e fortificar a nossa cultura, além de passar a nossa realidade de forma positiva para as crianças”, destacou o nativo Fulni-ô.

A estudante da Escola Hanz Hering, Izadora Brito, 14 anos, estava bastante interessada nas novas informações obtidas na visita. “ Eu achei significativo saber mais sobre a diferente forma de viver dos índios. É sempre bom aprender novas coisas e o mais interessante é que não vamos guardar o conhecimento, vamos estender para os nossos amigos e familiares”, concluiu a estudante. 



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