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Educação | 09/04/2018

Prefeitura do Paulista acata nova decisão do MP e vai homologar o concurso para professores.

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O promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Defesa da Cidadania do Ministério Público do Paulista, Fernando Falcão Ferraz Filho, desconsiderou as recomendações feitas anteriormente pelo próprio MP que mantinha suspenso o concurso público realizado pela Secretaria de Educação do Paulista e decidiu homologar o certame.


A determinação do MP estipula um prazo de 20 dias para a Contemax Consultoria obter o resultado da prova de títulos e até 30 dias para a prefeitura homologar e começar a convocar os aprovados. O concurso público para professores, nutricionistas e interprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), foi realizado em 29 de maio de 2016, para  preencher 353 vagas. Ao todo, 13.602 pessoas se inscreveram no certame.

 

O secretário de Educação do Paulista, Carlos Junior, recebeu com entusiasmo a decisão do Promotor Público e relembrou todas as dificuldades enfrentadas quando da decisão anterior do MP, de suspender o concurso em junho de 2016.

“É uma luta do município a inciativa de fazer este concurso público. Ficamos muito decepcionados na época, quando tivemos que acatar uma recomendação do MP, para suspender o certame. Este concurso é um avanço para o município. A combinação de um quadro de novos professores efetivos, sem a rotatividade de profissionais na rede, junto com os investimentos da prefeitura em formação continuada, será um ganho importante na qualidade do ensino na cidade. É mais um legado da gestão Junior Matuto para Paulista”, argumentou o secretário de Educação.  

 

O Concurso - Dia 30 de Junho de 2016, um mês depois de realizado o concurso público, o secretário de Educação do Paulista, Carlos Ribeiro Junior, anunciou que teria que acatar a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e suspender o concurso público para o preenchimento de vagas no setor da educação. O titular da pasta disse que abriu um processo administrativo para investigar todas as irregularidades apontadas pelo MP, da empresa responsável pelo certame, a Contemax Consultoria, após receber diversas denúncias.

 

“Paulista não realizava concurso público para o setor da educação desde 2006. Por isso, tivemos todo o cuidado com o processo de contratação da empresa. Afinal, esperávamos que o concurso ocorresse dentro da normalidade e preenchesse, num curto espaço de tempo, as vagas existentes na rede”, frisou Carlos Junior.

 


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