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Cultura | 20/07/2016

Chaminés antigas representam passado histórico do Paulista

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A história da cidade do Paulista não pode ser dissociada de seu passado como grande polo de produção têxtil do estado. Um dos símbolos desta história é a Companhia de Tecidos Paulista que pertenceu a família Lundgren e era referência da indústria têxtil no início do século 20, chegando a ter mais de 20 mil funcionários. 

Elas já foram símbolo de progresso. De emprego. Significavam produção. As chaminés do século passado resistem em meio ao crescimento e marcam a relação entre passado e presente. A fumaça de outrora foi abafada pelas novas fontes de energia, fruto do desenvolvimento. A passagem do tempo alterou quase tudo ao redor das torres de tijolo maciço, no entanto elas permanecem imponentes ainda que não sejam mais um símbolo de propulsão econômica.

Com arquitetura de estilo neoclássico-gótico, as chaminés têm um grande valor cultural para o município. O acervo é formado por quatro torres da Companhia de Tecidos Paulista. Três delas estão na Fábrica Aurora e uma na Fábrica Arthur, ambas localizadas na área central da cidade. Em fevereiro de 2012 o conjunto de chaminés passou a integrar a lista de Patrimônio Histórico de Pernambuco. Os monumentos foram oficialmente tombados pelo Conselho Estadual de Cultura.

Hoje, o espaço onde funcionava a Fábrica Arthur deu lugar ao Shopping Paulista North Way, a antiga chaminé de 85 metros, o casario e um cruzeiro ganharam destaque no projeto arquitetônico do centro de compras. Já na área da antiga Fábrica Aurora está sendo construído um condomínio com três mil apartamentos, edifício ­garagem, dois empresariais e um centro de compras. Serão conservadas as outras três chaminés de 75 metros de altura, a casa de caldeiras e a caixa d’água. 


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