Programa pioneiro no município do Paulista é lançado no Recife

“Desde o ano de 2014 que o Programa “Maria da Penha vai à Escola” foi implantado no município do Paulista. Nosso intuito é que, daqui pra frente, o projeto passe a funcionar legalmente também em outros municípios, tornando-se assim um programa estruturador para a formação de uma sociedade melhor”.

Foi com essas palavras que a secretária Especial de Política para as Mulheres do Paulista, Bianca Pinho Alves, abriu seu discurso no evento de lançamento que regulamentou a implantação do “Maria da Penha vai à Escola - Construindo a Igualdade”, nas escolas municipais do Recife. A solenidade aconteceu na tarde desta quarta-feira (08.07), no auditório Capiba, localizado no edifício sede da Prefeitura do Recife.

Na ocasião foi assinado um decreto que dará ênfase às ações para erradicar a desigualdade de gênero nas instituições municipais de ensino da capital. O documento regulamenta o projeto, já implantado no Recife. A iniciativa visa promover a educação básica que não seja sexista, discriminatória ou indutora de qualquer tipo de violência de gênero ou violação dos direitos das mulheres. A medida reforça a política municipal no enfrentamento à violência de gênero.

SOBRE O PROGRAMA NO MUNICÍPIO - O Programa Gênero e Educação, implantado de forma pioneira em 2013 no município do Paulista, mesmo ano em que o prefeito Junior Matuto criou a Secretaria Especial da Mulher, foi finalista em concurso do Banco Mundial no ano passado.

O Programa é dividido em duas vertentes. Um braço da iniciativa consiste no Projeto Formação em Gênero para os profissionais da rede Municipal de Educação, incluindo gestoras e gestores, técnicas educacionais e demais educadoras e educadores. O grupo passou por encontros de capacitação para entender a política da igualdade de direitos e a prevenção à violência contra a mulher.

A outra ramificação do programa é o Projeto Maria da Penha vai à Escola, que vem sendo desenvolvido em nove unidades de ensino da rede local através de estratégias para propagação da cultura de igualdade de direitos entre homem e mulher. O trabalho envolve 257 professoras e professores e 5.215 alunas e alunos, das modalidades de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.