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Na operação de limpeza, cerca de 50 militares da Unidade de Resposta a Desastre da Marinha utilizaram máquinas pressurizadoras e jatos d’água quente para retirar os vestígios do óleo que ficaram grudados nas pedras, numa área de aproximadamente 60 metros de extensão.

“ A mancha de óleo atingiu uma área muito atípica. A substância não atingiu a areia, mas sim as pedras. Nós já retiramos esse óleo no mar. Mas, essa substância ficou encrustada nas pedras. Então por isso que estamos fazendo o trabalho de limpeza. Colocamos barreiras de contenção caso esse óleo se espalhe pela água. É uma forma de tentar minimizar o dano ambiental”, disse o coordenador do Núcleo de Sustentabilidade Urbana do município, Herbert Andrade.

 “ Desde que nossa orla foi atingida pelas manchas de petróleo cru. Nós montamos um comitê de crise e atuamos para realizar a total remoção. Nos primeiros dias foi todo o material grosso e depois fizemos o monitoramento dos resquícios. Então observamos que o material ficou grudado nas pedras e por isso a necessidade de fazer essa operação de limpeza. Até porque quando a maré sobe esse óleo é levado para o outro local. Por isso essa ação conjunta com a Marinha, IBAMA e prefeitura”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Meio Urbano, Meio Ambiente e Habitação do Paulista, Roberto Couto.

Durante o jateamento, foram colocadas barreiras de contenção para evitar que o óleo se misturasse a água do mar. Voluntários também realizaram o monitoramento com caiaques. Para realizar a limpeza das pedras, as equipes realizaram a raspagem do óleo com espátulas, escovas e estopas.