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Profissionais de Saúde do Paulista recebem formação ao longo desta semana

A Organização Mundial de Saúde aponta que, apenas em 2017, foram registrados 210.671 novos casos de Hanseníase em 150 países. O Brasil ocupa a 2ª posição nesse ranking, com 26.875 registros. Baseado nestes dados, a Prefeitura do Paulista, através da Secretaria de Saúde em parceria com o projeto “Abordagens Inovadoras”, iniciou nesta segunda-feira (25.04), uma semana de atividades para atualizar os enfermeiros e médicos sobre essa patologia.  Na ocasião, a gestão aproveitou para entregar a esses profissionais, o estesiômetro, um importante instrumento no acompanhamento de pacientes acometidos pela Hanseníase. Ele é usado para realizar diagnóstico e prevenção de incapacidade relacionados a doença.

Hoje, (25) o evento aconteceu no auditório da saúde e contou com uma palestra proferida em dois turnos pelo Médico Luiz Cláudio Dias, dermatologista que atua no Estado de Manaus. Para ele, atualizar esses profissionais sobre a doença é essencial. “Informar os sintomas, causas, transmissão, diagnóstico e tratamento nunca é demais, ao contrário, é muito necessário, principalmente para as pessoas que lidam diretamente com os casos”, frisou. 

Durante a semana acontecerão aulas práticas nas unidades de saúde do município. O enfermeiro Elton Bruno, da Unidade de Saúde da Família Sitio Fragoso II, apoia essa iniciativa da gestão.  “A hanseníase é uma doença milenar e que até hoje sofre preconceito e essa formação serve para trazer mais conhecimento e ainda incentiva a gente para dizer a população que essa doença tem cura”, afirmou. 

Para a médica Thays Bernal da Policlínica Josino Guerra, essa semana de formação vai deixar bem mais claro a questão da descoberta da patologia. “Já que antigamente acreditava que apenas as manchas esbranquiçadas poderia indicar essa doença. Hoje, sabemos que não é apenas assim. A hanseníase pode se apresentar de múltiplas formas e saber disso é crucial para fechar o diagnóstico”, comentou.

Segundo a coordenadora de hanseníase do município, Emmanuelle Alencar, o país inteiro tem uma grande dificuldade para identificar a doença, já que ela se desenvolve de forma lenta e silenciosa. “Já que sabemos disso, nossa intenção é que os nossos profissionais da saúde sempre estejam indo atrás para identificar precocemente a patologia, pois a hanseníase tem cura e seu tratamento pode ser feito de forma gratuita, nas Unidades de Saúde da Família no município”, finalizou.

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