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Com o avanço da tecnologia surgem a cada dia novos celulares com diversos diferenciais. As novidades despertam o desejo dos consumidores de acompanhar as inovações. Mas essa troca constante pode trazer malefícios ao meio ambiente e a nossa saúde, pois nem sempre o dispositivo antigo é descartado de maneira correta. A contaminação no homem pode ocorrer pelo contato direto com os elementos químicos, através da inalação ou toque, e causar  distúrbios no sistema nervoso, doenças de pele entre outros males.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o celular contém 43 elementos químicos. São ricos em vários tipos de metal pesado, como: chumbo, cromo e mercúrio, que se descartados na natureza podem poluir o solo e a água. Além disso, o plástico que compõe a maior parte do telefone é um material de difícil decomposição.

As principais razões apontadas pelas pessoas para guardar celulares antigos são: possibilidade de uso no futuro caso o celular em uso seja roubado ou quebre; manutenção de conteúdos antigos como fotos e agenda de contatos ou não conhecer o descarte correto.

Devido aos efeitos ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado desses materiais, foi criada a Lei que instituiu a Politica Nacional de Resíduos Sólidos. A legislação determinou a criação de locais para o descarte correto do lixo eletrônico. A lei  estabelece que os fabricantes, comerciantes, importadoras e distribuidoras de produtos eletrônicos devem criar sistemas de logísticas reversos para garantir o despejo correto do lixo.

Onde descartar seu celular fora de uso? Além das empresas que fabricam os aparelhos, as operadoras têm feito esse papel disponibilizando postos de coleta nas lojas e criando projetos voltados para a reciclagem de celulares e baterias.